21 de dez. de 2010

Possuía na cabeça aquele lugar. Naquele tempo outra ponte ou arco. Construía as frases polindo os símbolos, variando a vertente do que era sentido outrora – uma mescla de felicidade triste ou tristeza feliz que necessita estudo ou de atenção exclusiva por hora. Foi garoto de curvas, agora tem corpo de homem e de tudo um pouco, um punhado de idéias e nas mãos a habilidade nata de quem não tem nada a perder. Vaga pela manhã nas ruas insidioso e principiante broto, regalando os pedestres com a medida desmedida de suas ações primorosas. Passava a colorir o quadro da vida urbana com ginga, apresentando os cartões postais de maneira que só a sua, marca registrada própria que poucos conhecem. Pedra era montanha que era floresta que era só nossa. Matuta inda hoje e o pé nunca se cansa - como pode tanta pose e energia em um só corpo? Vai saber, a vida é cheia de mistérios mesmo. Carentes somos nós; já ele é carioca.

(Athila Goyaz)

3 comentários:

Átila Goyaz disse...

Presente procê.
Amigo, um ótimo Natal e final de ano!
Divirta-se e juízo.
bjus

Versos Meus disse...

Bom o Athila te deu um presente em verso e prosa. Coisa bonita de amigo que se interessa, que ama e cuida do amigo. Vc merece!
Bem diz a canção: "é claro que quem ama cuida."
Eu passo aqui pra te desejar um feliz Natal e um 2011 com mais realizações amorosas, profissionais e tudo mais que vc merece.
Bju meu
Jay

Susana Gomes disse...

Saudades mortíferas de você!
Parei de vir aqui, pq deixei um pouco de lado essa vida de blog... até fazer um hoje e procurar os amigos, hehe...

Vc tá em que lugar do planeta nesse momento? Rio?